Caminhamos em direção a mudança, mesmo que a gente não queira.
A pandemia fez com que tivéssemos que nos reinventar sem mapas, apenas com rotas de fuga.
As empresas, que tem disponibilidade, encaminham seus colaboradores para o tele trabalho ou home office. O que para alguns é visto como facilidade, para outros, estresse. E mesmo assim, caminhamos com a incerteza de como será o amanhã. Esse momento de isolamento e distanciamento social,faz com que tenhamos que nos adaptar ou nos reinventarmos, como se fosse inato, mas é ! A grande questão é se estamos abertos a mudança ou não, e que sofrimentos emocionais, físicos e necessidades básicas estão envolvidos.
O tempo de isolamento em maio era de 60 dias, hoje, já passamos a marca dos 5 meses, e o que posso dizer é que estamos mais adaptados a esta realidade, mesmo que a vida real esteja distante. Esta é a vida real, em novo formato.
E a vida, o tempo, não param como diria Cazuza..O processo de mudança não pára e não estava parado no mundo do trabalho. Ele acontecia de forma lenta e gradual, mas com a pandemia, houve uma catalisação, já haviam muitos estudos a respeito, o que mudou Fo o tempo a programação, a princípio mudanças mais efetivas aconteceriam em 2030, 2050 mas, acabou chegando antes e sem data para ir embora, sendo chamado de o novo normal. O novo normal, tem haver com implantarmos comportamentos e hábitos diferentes do que estávamos acostumados, ou seja nos adaptarmos.
Acordar, tomar seu café e ir ao trabalho, mudou. Agora, acorda, toma café e vai para o seu escritório virtual o tão conhecido Home Office. Isso exige disciplina, planejamento, habilidade de comunicação, gestão de tempo e inteligência emocional para lidarmos com esse mundo novo e claro enfrentar as plataformas de tecnologia que tem sido nossas aliadas, mas que ao mesmo tempo são um grande desafio e exigem esforço e aprendizagem.
Empresas, como a Google, durante a pandemia começaram a perguntar aos seus colaboradores suas preferências quanto ao trabalho, se de forma remota ou presencial, dando o poder de escolha desse novo formato, que para grandes grupos já eram normais.
Estamos vivendo um período de muitas mudanças que se tornaram normais, naturais como: o álcool gel, a máscara, o distanciamento, essas coisas. Decisões que precisávamos tomar e que não sustentaram o adiamento, porque o problema está aqui e precisamos lidar com ele.
Pensando nisso, pesquisei possibilidades a respeito de como será essa nova realidade, no que diz respeito às habilidades, mas já vivemos o processo de mudança, estamos no caminho. A primeira delas e fundamental são as habilidades digitais, que terá um aumento de 73 % em decorrência dos avanços tecnológicos. Saber lidar com a tecnologia como: pesquisar, saber a veracidade da informação e utilizar apps, são consideradas habilidades básicas, para os nativos digitais isso é fácil, mas para a maioria das pessoas que nasceram antes de 2000, exige esforço para essa aprendizagem. Pense no número de professores que precisaram se reinventar com relação a isso. E nas entrevistas online, dinâmicas de grupo com ferramentas tecnológicas? Fazer um vídeo para se apresentar e apresentar o seu trabalho? Elas já estão acontecendo, sem sair de casa.
Você está se adaptando a realidade? Essa habilidade tem haver com lidar com o novo e de uma forma ágil e resiliente.
E também com Reaprender a aprender, a neuroplasticidade cerebral faz com que se desenvolva essa habilidade, quando se treina algo novo está se trabalhando a elasticidade mental.
E a resolução de problemas como ficarão? De acordo, com a McKinsey, uma grande empresa de consultoria de carreiras, as tarefas básicas sofrerão uma redução de 14% em tarefas físicas ou atividades cognitivas básicas. Sendo assim, a tomada de decisão e o conhecimento das tecnologias como BIGDATA ( que é a área do conhecimento que estuda como tratar, analisar e obter informações a partir de conjuntos de dados grandes demais para serem analisados por sistemas tradicionais) e fazer questionamentos a respeito para a tomada de grandes decisões, serão habilidades muito importantes.
Imagino que pode te gerar um pouco de angustia, ler essas informações, mas calma!
Cheguei na informação mais importante! Não vamos deixar de sermos úteis, algumas profissões irão sumir, é verdade; mas as habilidades humanas sempre serão necessárias como: a criatividade, inteligência emocional, autoconhecimento, gestão das emoções o bom relacionamento interpessoal, gestão de conflitos, a empatia que é a capacidade de se colocar no lugar do outro. São essas habilidades necessárias para o desenvolvimento da vida profissional. Que tal, aproveitar o momento presente e buscar cursos online, que hoje são tantos e gratuitos para auxiliar neste momento de transição e apresentar eles no seu currículo, como uma pessoa preocupada com o seu desenvolvimento.
E acredite, somos seres capazes de nos adaptar e nos reinventar. Quero terminar esse texto que te levar a uma reflexão, quando foi a última vez que você precisou se reinventar?