A educação sexual é o processo humano pelo qual as pessoas compartilham conhecimentos relacionados ao sexo e à sexualidade: ao afeto, ao prazer, ao sentimento, ao autoconhecimento e aos valores construídos sócio historicamente. Acontece nos mais variados espaços de aprendizagem, formal e informalmente, planejada ou não planejada, pois, como seres humanos sexuados a educação está sempre presente, mesmo que fiquemos calados/as quando o assunto é sexo ou sexualidade. A Educação Sexual, embora com algumas resistências, torna-se cada vez mais necessária e solicitada no processo de formação educacional.
A sexualidade é um aspecto central do ser humano em toda a vida e abrange sexo, identidade e papeis de gênero, orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e reprodução. A Sexualidade é experienciada e expressada em pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores, comportamentos, práticas, papeis e relacionamentos. Embora a sexualidade possa incluir todas essas dimensões, nem todas elas são sempre expressadas ou sentidas.
Sexualidade é influenciada pela interação de fatores biológicos, sociais, econômicos, políticos, culturais, legais, históricos, religiosos e espirituais. Com isso, depois da família, a escola e principalmente seus professores e professoras têm um papel fundamental na promoção da educação sexual, pois esta abordagem pode, dentre outros objetivos, prevenir e proteger a sua população desde a infância de abusos e violências, bem como proporcionar um melhor entendimento sobre a sexualidade, gênero e diversidades de gênero e sexual.
Abordar o tema do abuso sexual de crianças é sem dúvida uma desconfortável e ingrata tarefa. Tenta-se evitar enfrentar aquilo que choca, que causa angústia, que indigna de tal modo que uma grande maioria simplesmente nega a sua existência. No fundo, tratar de abuso sexual de crianças é ter de lidar com uma das violações dos direitos humanos, mais perturbadoras. O abuso sexual de crianças está envolto numa teia de silêncio, crendo-se, que essa escolha, evita as consequências que resulta da denúncia, da vergonha da ocorrência no seio da família.
Portanto, não é possível não educar em sexualidade!
REFERÊNCIAS:
Dicionário de educação sexual, sexualidade, gênero e interseccionalidades/ Vera Márcia Marques Santos et al. 1. ed. – Florianópolis: UDESC, 2019.
NOVADZKI, I. M. SEXUALIDADE E SAÚDE DO ADOLESCENTE. Secretaria de Saúde do Paraná. Medicina do Adolescente
TEMAS NECESSÁRIOS PARA DISCUSSÃO E INFORMAÇÃO:
- Abuso Sexual de Crianças:
- Adolescência;
- Assédio Sexual Verbal em Locais Públicos;
- Assédio Sexual em Redes Sociais Digitais;
- Comportamentos Sexuais de Proteção;
- Comunicação Sexual;
- Consentimento Sexual;
- Deficiências e Sexualidade;
- Feminicídio;
- Idade Apropriada para Educar para a Sexualidade;
- Gênero e Sexualidade;
- Infância e Sexualidade;
- Sexualidade e Maternidade;
- Pedofilia;
- Sexualidade na Velhice;
- Tráfico de Seres Humanos para Fins de Exploração Sexual;
- Violência Sexual contra as Mulheres;
Pensando em desmitificar essa cultura de que falar sobre sexualidade é algo vergonhoso e errado, estamos disponibilizando de início alguns temas sobre o assunto.
Esses temas são abertos para o público em geral, com a finalidade de informar e desmistificar a temática sobre sexualidade.
TEMAS:
- Adolescência e Sexualidade (30/09/2020)
- Gênero e Sexualidade (28/10/2020)
- Maternidade e Sexualidade (25/11/2020)
- Sexualidade: Erotismo, Fantasias, Fetiches (30/12/2020)
- Sexualidade: Climatério e Menopausa (27/01/2021)
- Tabus da Sexualidade (24/02/2021)
Faça a sua inscrição no link:
https://cursos.orgone-neurons.com.br/curso/sexualidade-e-relacionamento/